Dom Quixote volta à Primavera do Leste

Depois de seguir por aventuras quixotescas pelas cidades de Juína, Porto dos Gaúchos e Poconé, chega a vez que Primavera do Leste se dar espaço para as aventuras e desventuras de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança. O projeto Quixoteando por Mato Grosso, patrocinado pelo Governo do Estado do Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Cultura tem a realização do Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF) e apoio local da Secretaria Municipal de Cultura.

A peça será encenada no Centro Cultural de Primavera do Leste nos dias 3 e 4 de Junho, sempre às 19h30min, com ingressos gratuitos. Além das apresentações o TEAF ainda oferecerá uma oficina na manhã de sábado (4), momento de intercâmbio e trocas entre os atores do grupo e os artistas de teatro da cidade.

A peça Dom Quixote, tem como diretor o português Horácio Manuel, e foi montada pelo Teatro Experimental de Alta Floresta em 2008. Dom Quixote, de Cervantes, é um clássico mundial. No ano de 2002, foi considerado o melhor livro do mundo, por uma comissão de 100 críticos literários de diversos países. Trabalha temas como sabedoria, amor, amizade, justiça, luta e loucuras, que são complexos, e ao mesmo tempo, populares, talvez seja, um dos segredos do sucesso da obra.

Em sua última viagem, o fidalgo Dom Quixote, sai em busca de aventuras e numa montagem que trás diversos elementos contemporâneos o Quixote chega aos nossos tempos e na Amazônia. Em suas andanças, enfrenta touros, gigantes e seres que competem a seu mundo imaginário. Entre lutas e batalhas Quixote se envolve na busca incansável pelo amor de Dulcinéia.

“Fazer a peça no nosso Estado, sair quixoteando por aí, é muito motivador. Ainda mais se considerarmos que das quatro cidades, apenas em uma já tivemos a oportunidade de apresentar a peça. Além das apresentações para estudantes e comunidade em geral iremos ministrar oficinas e com isso poderemos contribuir com a formação de artistas locais. O Circula MT é muito importante porque prioriza a diversificação da produção artística. A arte precisa circular, precisa ser acessível ao público e o projeto torna isso possível. Em Primavera teremos ainda um componente a mais, que será o reencontro do o Teatro Faces onde poderemos aprofundar as trocas e compartilhamentos. Algo tão essencial para o fazer teatral como a circulação”.